O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é um tipo de polímero sintético, comprovadamente biocompatível, conhecido como SILICONE. Este produto faz parte da composição tanto do revestimento da prótese quanto do seu conteúdo. Nestas condições, ele é um produto praticamente inerte e com alta segurança.
É importante salientar a conclusão de estudos e pesquisas de que o silicone não causa doenças degenerativas articulares ou câncer de mama. O importante é um controle pós-operatório rigoroso, através da mamografia periódica e o acompanhamento médico.

Na maioria dos casos, estas cirurgias não alteram as funções das mamas. A sensibilidade e a possibilidade de amamentação-lactação geralmente são mantidas, dependendo da técnica utilizada e desde que estas condições já existam antes da cirurgia. Isto deve ser considerado, já que cerca de 18% das mulheres têm dificuldades na amamentação, mesmo sem cirurgias anteriores das mamas.

• A incisão para o implante das próteses pode ser abaixo das mamas (sub mamária), ao redor das aréolas (peri areolar) e nas regiões axilares. Quando há um excesso de pele ou pequena flacidez de tecido mamário que necessita remoção, a cicatriz resultante pode ser diferente, como peri areolar com um “L” ou “T” invertido. Os implantes são introduzidos num espaço anterior ou posterior ao músculo peitoral, variando de acordo com diversos aspectos técnicos que serão detalhadamente esclarecidos em cada caso.
• Antes da cirurgia é necessária a realização de exames laboratoriais e avaliação de risco cirúrgico com cardiologista;
• A cirurgia é realizada em ambiente hospitalar, com internação até o final do dia.
• A anestesia pode ser local com sedação ou peridural.

• É comum a ocorrência de edema (inchaço) e equimose (roxidão) que desaparecem, gradativamente, em aproximadamente 21 dias;
• Durante três semanas é recomendado evitar levantar muito os braços, fazer esforço físico e dirigir.
• É indicada a utilização de soutien especial por período de 30 dias.